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INSETICIDA

INSETICIDA

Inseticida é um tipo de pesticida usado para exterminar insetos, destruindo ovos e larvas principalmente. Os inseticidas são utilizados na agricultura, na indústria e nas casas.

Sobre os inseticidas Fórmula química do DDT. Ao longo da história, diversos tipos de materiais de origem natural já foram usados contra os insetos, tais como o mercúrio, o arsênico, a nicotina, o tabaco. O desenvolvimento de novos inseticidas foi alavancado pela necessidade de se criar produtos menos tóxicos. O notório DDT foi criado como uma alternativa mais segura, se comparado com os inseticidas anteriores que usavam arsênico em sua composição, por exemplo. No entanto, o uso exagerado da substância pode oferecer riscos à natureza e ao homem. 

 

Dedetização Com a popularização na aplicação doméstica do DDT, a partir dos anos 60, a ação de desinsetizar também passou a ser chamada de "dedetizar" (da pronúncia dedetê), sendo inclusive consagrado na música Mosca na Sopa, de autoria do cantor e compositor Raul Seixas, em 1973. Hoje a palavra dededização deve ser substituída por, desinsetização que significa desinsetizar o ambiente infestado, pois o grupo químico dos Organoclorados foi proibido a mais de 30 anos e o famoso DDT, assim como o BHC, Dodecacloro que foi amplamente usado nas iscas MIREX para controle de formiga saúva (Atta ssp), entre outros não são mais fabricados no Brasil. O Ministério da Saúde do Brasil mantém registro de inseticidas de uso exclusivo para o ambiente urbano são os inseticidas domissanitários pois é proibido o uso de inseticidas fitossanitários (usados na agricultura) nos ambientes urbanos.

 

Técnicas de desinsetização Há diversas técnicas de desinsetização de acordo com o tipo do local e a atividade desenvolvida no local a ser tratado considerando ainda a nível da infestação e qual praga se pretende controlar. A desinetização para o controle de cupins de madeira seca ou subterraneos é chamada de Descupinização e envolve outras técnicas para o controle de insetos xilófagos (que comem madeira)que são bem diferentes do controle de insetos como baratas, moscas, formigas, etc. O inseticida deve ser diluído em água de acordo com as informações do fabricante. Geralmente os inseticidas são classificados de PRONTO USO para aspessoas comprarem em supermercados e afins e utilizá-los em suas casas. Geralemte são inseticidas que não deixam resíduos químicos. Já os inseticidas para USO EXCLUSIVO POR EMPRESAS ESPECIALIZADAS só podem ser comprados e manipulados por pessoas treinadas, as empresas de Controle de Vetores e Pragas Urbanas têm em seu quadro de funcionários o Responsável Técnico conforme a legislação vigente no Brasil e nos Estados da Federação e os Aplicadores são pessoas aptas a trabalhar com esses produtos domissanitários sob supervisão do Responsável Técnico. Além disso as EMPRESAS ESPECIALIZADAS devem renovar o ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO todos os anos até o dia 31 de março, os aplicadores devem passar por exames médicos periódicos a cada ano conforme o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da empresa. As técnicas de aplicação: PULVERIZAÇÃO - É a mais antiga e a mais comum das técnicas de aplicação. Usando um pulverizador o inseticida é diluído em água (no tanque do pulverizador)e depois de fechado é feito o bombeamento através de uma alavanca manual que pressuriza o líquido, apertando-se o gatilho da lança a calda inseticida sai através de um bico dosador e pode ser aplicada nas superfícies ou nos locais de infestação. Essa técnica permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado e Pó Molhável. ATOMIZAÇÃO - É quando usa-se um atomizador com motor à gasolina de 2 tempos. O motor faz girar uma ventoinha que gera um turbilhão de "vento" num duto e na saída desse é liberado a calda inseticida que devido a força do "vento" vindo pelo duto "quebra" a calda inseticida em partículas finas ou seja atomizadas. A vazão é controlada com um registro com 4 níveis de abertura. Essa técnica também permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado, Pó Molhável. POLVILHAMENTO - Usando-se uma polvilhadeira pode-se aplicar o inseticida formulado em Pó Seco em frestas, dutos de esgoto, etc. APLICAÇÃO DE GEL - Essa técnica é exclusiva da formulação de inseticida em GEL. O gel pode ser aplicado através de uma pistola aplicadora cuja regulagem é feira para que o gel saia em forma de gotas. Alguns inseticidas nessa formulação é envasado em seringas com a mesma finalidade de aplicação. Os inseticidas formulados em GEL podem são distintos ou seja existem o gel para controle de baratas e o gel para o controle de formigas. Ambos insetos devem ingerir o gel que é uma isca ou seja uma alimento que causará a morte desses, sendo que as baratas morrem individualmente e as formigas carregam o gel para os ninhos que será compartilhado com toda a colônia pois são insetos sociais. Efeito dos inseticidas: Desalojante – Provoca a saída do inseto de seu esconderijo. Essa característica vai depender do grupo químico e da molécula do principio ativo do inseticida. Geralmente os inseticidas líquidos formulados em concentrado emulsionável causam esse efeito desalojante. Choque - Elimina instantaneamente o inseto. Essa característica é importante quando não se deseja que insetos saiam perambulando pelo ambiente depois da aplicação. A molécula Diclorvós ou DDVP foi muito utilizada pois tinha um efeito knock-dow muito evidente e em cerca de 1 minuto fulminava os insetos. Hoje existem outras moléculas que causam esse efeito porém são um pouco mais lentas a vantagem é que essas moléculas pertencem a grupos químicos menos tóxicos ao homem, animais domésticos e ao Meio Ambiente. Residual - Garante ação inseticida por longo tempo. Essa característica vem sendo questionada e hoje não existem muitos inseticidas para uso urbano que deixem um longo tempo de residual no ambiente tratado pois, com as questões ambientais em evidência no mundo todo não é mais aceitável que um inseticida permaneça por longos períodos no ambiente como era a principal característica do grupo químico dos Organoclorados = DDT (hoje proibidos). 

Perigos do uso de inseticidas Na natureza O uso de inseticidas é considerado como um dos principais fatores responsáveis pelo aumento da produtividade agrícola durante o século XX. No entanto, a maior parte dos inseticidas, oferecem riscos para o meio ambiente, através de impactos nos ecossistemas gerados pela poluição da água (principalmente).

Em pessoas Os inseticidas oferecem riscos para a saúde dos seres humanos, pois são tóxicos. Outros, por sua vez, são encontrados em alimentos contaminados por inseticidas quando o uso é indiscriminado por parte de agricultores. Os inseticidas domissanitários registrados no Mistério da Saúde do Brasil apresentam uma ótima margem de segurança se for feito o uso correto dos mesmos, por isso é que as empresas de controle e vetores e pragas urbanas são responsáveis pela aplicação na prestação de serviço de desinsetização. A toxidade é medida em miligramas por quilo e é classificada como DL50. Na DL50 quanto maior o número menos tóxico é o inseticida e quanto menor o numero mais tóxico. Ex1: DL50 = 5000 miligramas/kg. Esse é um inseticida com auto grau de segurança. Ex2: DL50 117 miligramas por Kg, trata-se de um inseticida tóxico, cuja manipulação deve ser feita por pessoas treinadas. Hoje a maioria dos inseticidas domissanitários tem uma boa margem de segurança mas não podem ser manipulados sem treinamento adequado ou por pessoas comuns, pois existem legislações especificas para isso, dando exclusividade como para as empresas especializadas devidamente registradas.

Cuidados no uso de inseticidas Existem várias recomendações para o manuseio de inseticidas. Alguns exemplos: [1] Usar apenas equipamentos para aplicação que estejam em boas condições de uso (calibrados), ou seja, não possibilitem o risco de vazamentos, por exemplo. Ter cuidado com o manuseio de embalagens de inseticidas, evitando respingos, derramamento do produto, etc.

Classificação Química dos Inseticidas Os inseticidas podem ser classificado de acordo com sua formulação química: Organoclorado;Benzoil Ureia; Diacilhidrazina; Neonicotinóide; Nicotinóide; Organofosforados; Organofosforados sistêmicos; Amidino Hidrazona Carbamato; Carbamato Sistêmico; Ditiocarbamato; Ciclodienoclorados; Bioinseticidas; Triazinamina; Feniltioureia; Piretróide; Pirazol Miscelânea. Referências Notas ↑ Laboratório de Proteção Ambiental. Precauções a serem adotadas no manuseio de inseticidas. Acessado em 24 de outubro de 2006 Ver também Pesticida Impacto ambiental Desenvolvimento sustentável Agricultura Toxicologia

Piretroide-  Um piretróide é um composto químico sintético similar às substâncias naturais piretrinas produzidas pelas flores do "filo" Pyrethrum (Chrysanthemum cinerariaefolium e C. coccineum). Piretróides são comuns em produtos comerciais tais como inseticidas domésticos e repelentes para insetos. São usualmente decompostos pela luz do Sol e atmosfera em um a dois dias, e não tem efeito sobre a qualidade da água de subsolo. Piretródes são venenos axônicos que trabalham por manter os canais de sódio abertos nas membranas neurais dos insetos. O canal de sódio é um pequeno orifício através do qual os íons sódio são permitidos de entrar no axónio e causar a excitação.

Organofosforados são compostos orgânicos que contém fósforo como parte da molécula[1]. Eles são amplamente utilizados em agropecuária como insecticidas, herbicidas e reguladores do crescimento das plantas, na guerra química e como agentes terapêuticos[1]. Os pesticidas organofosforados reagem com as enzimas que possuem resíduos do aminoácido serina (enzimas de serina) no sítio ativo, entre elas a acetilcolinesterase, que decompõe a acetilcolina após a transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro. Ao ser decomposta, a acetilcolinesterase não pode mais decompor a acetilcolina, que se acumula nos receptores sinápticos, impedindo as transmissões nervosas. Em mamíferos, estes efeitos caracterizam-se principalmente por lacrimejamento, salivação, sudorese, diarreia, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios. Estes últimos são decorrentes de broncoconstrição, aumento das secreções brônquicas e bradicardia, bem como de depressão do sistema nervoso central, sendo as principais causas de morbidade e mortalidade por tais produtos.

Um organoclorado, ou mais raramente organocloro, organocloreto, clorocarbono, hidrocarboneto clorado, ou em caso específico, quando líquido, pela sua aplicação, solvente clorado é um composto orgânico contendo ao menos um átomo de cloro ligado covalentemente. São compostos tanto compostos de carbono de cadeia acíclica, como podendo conter uma anel aromático ou ainda compostos com estruturas mistas, contendo os átomos de cloro distribuidos tanto numa parte quanto noutra. Sua grande variedade industrial e propriedades químicas variadas conduzem esta classe de compostos a um largo espectro de aplicações. Muitos derivados são controversos por causa dos efeitos destes compostos no ambiente. Devido a sua ação cancerígena inúmeros de seus compostos foram banidos e outros tiveram suas estruturas modificadas, isso em vários países, inclusive o Brasil. Seus principais grupos são: Toxafeno Hexaclorocicloexano Dodecacloro e clordecona DDT e análogos Ciclodienos Estes compostos foram usados por muito tempo como inseticidas. Isto causou um grave impacto ao ecossistema, pois eles apresentam uma grande estabilidade química e toxicidade. O Brasil é um importante produtor de organoclorados, em especial na indústria do plástico. O processo de produção do PVC, que é um polímero organoclorado, tem como insumos outros compostos organoclorados como o 1,2-dicloroetano e o cloreto de vinila. Organoclorados que foram banidos do Brasil são aqueles utilizados como agrotóxicos (defensivos agrícolas) como o hexaclorocicloexano, por exemplo.